Principais hipódromos do mundo continuam com a luta do DRUGS FREE
Uma coisa é certa, as regras de antidopagem são definidas, para que a) Preservar o bem-estar animal, 2) Promover corridas justas em igualdade de condições entre os competidores.
Dopar um animal para as corridas é trabalhar contra o bem-estar animal, e por isso, temos que sempre elogiar, todos os hipódromos que realizam os controles de antidoping, não permitindo corridas, com drogas ilegais. É o caso dos principais Hipódromos e Jockeys do Brasil, como SOROCABA, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, CURITIBA, PORTO ALEGRE, e muitos outros. Disso, não haverá escapatória, todo local que realiza corridas, vai ter que realizar exames e controle de doping, para cuidar bem da segurança e saúde de nossos animais e nossos Jockeys.
Outra coisa importante e a determinação de quais medicamentos, e aí não estamos falando de drogas, são permitidos, ou proibidos. Medicamentos que não dopam os animais, cuidam do bem-estar, e que são permitidos, com diferentes tempo de antecedência, ou quantificação determinada pela comissão de corridas. Exemplos: remédios para infiltração, lasix, fenil, etc.
Nos EUA, estão trabalhando forte para a TOLERÂNCIA ZERO, e exames de crinas, não só de sangue e urina, que determinam o que o animal tomou por um período mais longo. Exemplo, o “time detection” (tempo que aparecem) de um medicamento com exame de urina é um, com exame de sangue é outro e com exame de crina é mais longo.
Nós ainda estamos no Brasil fazendo exames de sangue e urina e não de crina. Um dia chegaremos lá. O importante é todos saberem do que é ou não permitido, para que as oportunidades sejam iguais para todos.
Para se ter uma ideia do rigor nos EUA, onde protegem demais a corrida justa e os apostadores, nesta semana, detectaram 5 exames positivos (out-of competition hair tests = exames de crina feitos fora de resultado de corrida), para um treinador que classificou 3 cavalos para a final do U$358,950 Mountain Top Futurity e dois classificados para o U$88,175 Ruidoso Maiden Stakes.
Os medicamentos que apareceram nos testes foram albuterol, clenbuterol e zilpaterol.
Os três cavalos classificados para ao Futurity são Top are Lunas Glitteringstar (de propriedade de Hugo Barron Sierra); Hatchi Zulu (de Nahum Prieto); e Cannelioni (de Paola Torres). Já no caso do Maiden Stakes, os 2 cavalos são Wow What A Dynasty e Grand Ambition de propriedade ambos de Ricardro Barrera.
Os cavalos terão que ter outros treinadores e segundo JEFF TRUE – Presidente de Ruidoso Downs, deverão ficar 60 dias sem correr e passar por novo exame antes de serem liberados.