agosto 25, 2020 Por Haras Vista Verde

Um novo olhar sobre as corridas – Jockey Club de Sorocaba ao vivo

Há dois anos, quando era Presidente do Jockey Club de Sorocaba, enfrentei alguns desafios importantes para mudar o Status Quo existente, e defendido por antigos criadores. Com ajuda de parte da Diretoria, conseguimos muitas coisas, entre elas para citar algumas:

  • Implantamos a seriedade e os exames de antidoping nos EUA,
  • Realização de Marketing
  • Criação do Informativo, com todas as notícias
  • Criação de uma Comissão de Corridas profissional
  • Cursos e Palestras no Jockey
  • Mais conforto aos treinadores
  • Diretoria participativa, com decisões colegiadas
  • Drone de filmagens aéreas das corridas
  • Mudar a narração das corridas no Jockey Club de Sorocaba,
  • Investir em nova internet,
  • Novas câmeras para uma transmissão excepcionaljcs
  • MARCELO PARDINI, apaixonado por cavalos, e numa deferência especial aceitou a tarefa das transmissões, e tenho se tornou um locutor excepcional, aplaudido de pé por todos. Estudioso, sabe onde larga cada cavalo, a pronúncia de cada nome, e observa a corrida de forma única. Um profissional de mão cheia.

Abaixo a matéria que saiu no site AGROMP, sobre a nova maneira de transmissão das corridas em Sorocaba.

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A transmissão pela internet dos páreos no Jockey Club de Sorocaba bate recorde de audiência e agrada turfistas do Brasil e da América Latina

Devido à pandemia do covid-19 muitas transformações estão em andamento na sociedade, no Brasil e no mundo, culminando em mudanças de hábitos. Na área esportiva não é diferente. Funcionando com os portões fechados, atendendo às normas dos órgãos oficiais de Saúde, o Jockey Club de Sorocaba tem registrado significativo aumento na audiência das transmissões das corridas via internet. Saiba mais:

Para se ter uma ideia, no último encontro, realizado em 15 de agosto, mais de 1.200 usuários acompanharam simultaneamente as disputas dos grandes prêmios, com marca superior a 21.000 visualizações na somatória geral. Se considerarmos que a média por aparelho ligado à transmissão é de 03 pessoas no mesmo local, podemos afirmar que cerca de 60.000 espectadores vibraram com as corridas, ou seja, o equivalente a uma grande arena esportiva lotada, mais um indicador da força e da pujança do Turfe do cavalo Quarto de Milha no Brasil.

Quando fui convidado pelo presidente Mauro Zaborowsky, à frente da Diretoria no biênio 2018-19, para assumir a locução do Jockey Club de Sorocaba, eu sabia que os desafios seriam enormes. Procurei estudar as características dos principais narradores do Brasil e dos Estados Unidos, com especial atenção ao craque Nilson Genovesi. Vislumbrei a criação de um estilo próprio, que unisse informação e emoção, trazendo a minha tarimba de narrador de provas e rodeios, atividade exercida na juventude, atrelada aos novos conhecimentos oriundos do Jornalismo e do Leilão. E, claro, sempre aprendendo através das observações dos criadores, proprietários e treinadores, além dos bate-papos com os integrantes da Comissão de Corridas, profissionais com vasta experiência no meio, os quais respeito e admiro. Vale dizer que tive total apoio do Luizinho da Raia, que narrou as corridas em Sorocaba por mais de 20 anos. Sou grato a ele pela troca de experiência e por sua generosidade para com o novato.

“É com muito prazer que falo sobre as transmissões do Jockey Club de Sorocaba. Hoje em dia, para mim, tem sido um divertimento muito grande ficar sentado na minha arquibancada particular, a minha poltrona, assistindo as corridas dos nossos cavalos. O formato está muito bom, a imagem maravilhosa, as novidades que vocês implantaram estão interessantes. Eu só posso elogiar a narração, que nos trouxe uma nova emoção em assistir as nossas corridas”, diz Plinio de Rezende Kiehl, da Fazenda Santa Carolina, criador com 45 anos de experiência. “Tenho aproveitado muito. E fique certo de que continuarei acompanhando para sempre”.

Marcelo Jorge, do Haras São Jorge, faz questão de dizer que as transmissões melhoraram. “Principalmente a narração. Pra resumir, hoje é possível fechar os olhos e sentir a corrida. A locução está precisa. Narrar corrida de Quarto de Milha não é fácil, dada a velocidade dos animais em 200, 300, 400 metros, com várias alternâncias de posição, especialmente no meio do pelotão, com um atacando, outro parando. A pronúncia dos nomes e dos pedigrees está corretíssima. Em relação à parte técnica, o ponto alto é o posicionamento das câmeras. As imagens no box são bacanas, pois podemos acompanhar o trabalho do largador, ver a forma de condução do treinador. A filmagem do drone, por cima, dá a real precisão da disputa, tirando toda e qualquer dúvida”. Ele também fala sobre a pandemia: “confesso que no começo, fiquei muito assustado. Pensei: o que vai acontecer agora? Mas o mercado reagiu super bem, os leilões virtuais foram excelentes, o que deixou claro o amor das pessoas para com os cavalos, a paixão, o cuidado em não deixar faltar nada. As lives dos vendedores e as assessorias comerciais seguem firmes”.

Para Marcos Zaborowsky, que ao lado do pai, Mauro, comanda o Haras Vista Verde, a transmissão das corridas vem numa evolução constante: “Melhorou a internet, as imagens estão mais bonitas, a adição do drone foi incrível. A narração está espetacular, com uma emoção diferente a cada prova. As entrevistas que você implementou, antes da pandemia, também agregaram bastante”, diz o turfista da nova geração. “Acredito que ainda precisa preencher os espaços vazios, entre as corridas, bem como começar a transmissão um pouco antes do primeiro páreo”, sugere.

Jacky Silva

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