O Haras Vista Verde apoia a vaquejada
Se tem algo que eu não suporto é quem dá opinião sem conhecimento, simplesmente por “achômetro”.
É por este motivo, por exemplo, que eu concordo com a forma de eleição para Presidente da AQHA. Para ser Presidente da maior associação de cavalos do mundo, o “postulante” deve passar 4 anos como Vice Presidente. Sabe porquê? Para evitar o “achômetro” a falta de conhecimento, o “analfabetismo” sobre o assunto. Para evitar que uma pessoa “apareça do nada”, com ideias mirabolantes, que já foram tentadas e não deram certo, ou ideias novas que já foram amplamente discutidas e não implantadas, por causa das conclusões destas discussões.
Como que alguém extremamente URBANO, que nunca “sujou os pés”, pisando numa fazenda, conhecendo a “lida” diária com o gado, pode dar opinião sobre o assunto? Só se for por “achômetro”. Criam-se mitos e paradigmas, completamente distorcidos da realidade.
Quem nunca curou um bezerro, não pode falar sobre laço. Quem nunca domou um cavalo, não pode falar sobre o rodeio. Quem nunca viu os cuidados com animais de vaquejada, ou participou de uma prova de vaquejada não pode falar sobre ela.
Eu conheço a vida rural. Eu sei como é a nobre (e para poucos) honra de produzir alimentos, seja ele a partir de criação de animais ou de plantio. 50% da população mundial, sofre de desnutrição. VAI FALTAR COMIDA.
É por isso que nós valorizamos tanto e cuidamos e respeitamos tanto o gado.
Estou contribuindo pessoalmente com dinheiro para a grande Mobilização Nacional que vai acontecer no dia 27/10 em BRASÍLIA. Eu apoio a vaquejada!
PONTOS A SEREM ESCLARECIDOS SOBRE A VAQUEJADA:
1- “Amputações de cauda”.
RESPOSTA: A vaquejada, como os demais esportes equestres, se modernizou. Utilizamos protetor de cauda para a Boiada, o gado é intocável, todo o contato é realizado no protetor.
2- “Colocar os animais nos bretes”.
RESPOSTA: isto é feito diariamente nas fazendas para vacinar, vermifugar, tratar feridas e manter o gado em perfeito estado de sanidade.
3- “Animais precisam ser açoitados e instigados a correr”.
RESPOSTA: Os Bois são animais de rebanho, uma vez fazendo o percurso da pista, é colocado um curral de espera com o rebanho no final, e naturalmente eles correm para chegar do outro lado e se juntar ao rebanho. Não há mal trato !!!
4- “Os Cavalos são cortados, judiados e machucados”.
RESPOSTA: É extremamente proibido qualquer corte no animais ou qualquer sangramento. Esporas só se forem redondas e cegas e chicotes foram abolidos, proibidos sob pena de desclassificação.
5- “O boi apanha para correr”.
RESPOSTA: Na vaquejada nunca foi permitido qualquer toque no boi, Qualquer toque que não seja no protetor de cauda, gera julgamento ZERO para o vaqueiro naquele boi.
6- “O gado sofre, perde peso e até morre na vaquejada”.
RESPOSTA: A vaquejada moderna implementou uma série de boas práticas condizentes com o bem estar animal, onde o foco principal é o conforto dos animais, englobando: comida (ração e capim) a vontade, água, sombra e manejo correto!!
7- “Ferrões e choques”.
RESPOSTA: Choques nunca ocorreram e ferrões/varas foram substituídos pelas bandeiras para conduzir os bois no tronco. Também são treinados a correr na pista.
8- Bois sofrem na vaquejada
RESPOSTA: Os bois tem currais sombreados, feno, ração e água à vontade durante os eventos;
9- “Os cavalos sofrem lesões”.
RESPOSTA: O cavalo é o ser mais admirado e cuidado numa vaquejada, quem tem um bom cavalo de vaquejada não mede esforços para que ele nunca se machuque e esteja sempre na melhor forma física possível. Tanto é verdade que hoje existem cavalos atletas com 20, 22 anos de idade em plena atividade esportiva!
Por fim quem ainda acha que vaquejada é prática de maus tratos, convido para passar um dia de campo numa fazenda, ver toda a rotina para cuidar e alimentar um rebanho de bois.
Desinformados precisam conhecer e entender a realidade atual!!
Aos ativistas, GARANTIMOS que ninguém trata melhor de cavalos e bois que os participantes da vaquejada e os convidamos a aprender conosco!!!
Estamos do mesmo lado, querendo e não abrimos mão do bem estar animal.