Leilão “quente” no frio de Oklahoma
O maior leilão de animais da linhagem de Corrida aconteceu na última semana em OKLAHOMA CITY.
O que se previa aconteceu: um leilão de bons valores, bom resultado.
A previsão começou quando saiu o catálogo, apontando apenas 748 animais, num leilão que sempre ultrapassa 1.000 cabeças. Sempre realizado em 3 dias, este ano, precisaram de apenas 2 dias para vender os 748 animais inscritos no leilão, desde embriões a garanhões.
O mercado americano do Cavalo Quarto de Milha de Corrida está muito aquecido, com isto, os proprietários e criadores “seguram” seus animais e não os colocam a venda. Por isso a diminuição no número de oferta de animais.
Os animais ofertados conseguiram registrar um aumento de 10% EM DÓLARES, comparado com o ano passado (2018), confirmando a expectativa de mercado aquecido.
Não há a menor dúvida, e o comentário era geral, que com as corridas cada vez mais justas, os exames de antidopagem pela “crina”, que detecta todo medicamento tomado pelo cavalo nos últimos 6 meses, tornaram as corridas mais justas e consequentemente o aquecimento do mercado.
Ninguém gosta de ser trapaceado ou enganado. Se as corridas se tornam LIMPAS e TRANSPARENTES, automaticamente tem mais gente participando.
89% dos animais foram vendidos, e apenas 11% defendidos pelos seus donos.
Algumas importantes diferenças entre os leilões do Brasil e dos Estados Unidos:
1. Animais defendidos são anunciados como defendidos, dando a possibilidade de negocia-los pós leilão.
2. As vendas de animais nos Estados Unidos, são realizadas a vista. Paga-se antes de retirar o animal do tatersal. Paga e leva. Ninguém tem crédito.
3. Enquanto no Brasil se vende uma média de 15 animais por hora (Nilsinho, o leiloeiro mais rápido do Brasil), nos Estados Unidos a média é de 35 animais por hora.