Vamos todos nos unir para um Turfe DRUGS FREE, livre das drogas
Continuamos nossa forte Campanha em nome do DRUGS FREE, ou seja um TURFE SEM DROGAS.
Neste final de semana, dois fatos de extrema relevância contribuíram significativamente para voltarmos ao assunto.
Todo mundo sabe que as drogas prejudicam o ser humano, os animais, a idoneidade do esporte, e temos que tomar providências urgentes para que elas sejam abandonadas no Jockey Clube de Sorocaba, e só há uma forma de fazer: TOLERÂNCIA ZERO.
O Calendário de 2.016 já foi anunciado e está no site do Jockey Clube de Sorocaba. Nele, já foram feitos muito progressos no que diz respeito ao DRUGS FREE, pois todas as provas de 2.016 serão anti dopping, porém com duas exceções: o Grande Prêmio Brazilian Futurity e o Grande Prêmio Megarce.
Já fui Presidente do Jockey Clube de Sorocaba, Vice-Presidente em outras diretorias. Conheço realmente todas as dificuldades financeiras de se gerir uma entidade, e da necessidade que o Jockey Clube de Sorocaba tem do jogo, e em momento nenhum discordo desta situação, mas reafirmo que acima de tudo precisamos de um turfe SEM DROGAS.
É muito mais fácil ficar quieto, como muitos fazem do que “comprar esta briga”, mas ela é na verdade uma briga a favor de todos e nunca contra ninguém.
O DRUGS FREE, a luta por TODAS AS CORRIDAS com antidoping é uma campanha em favor:
- Dos criadores que investem em genética,
- Das corridas justas, onde vencem os melhores, e não o melhor medicado,
- De novos proprietários que tem medo de entrar nas corridas por causa “máfia dos remédios”,
- Dos proprietários que gastam demais em medicamentos que nem sabem para o que servem,
- Dos treinadores que ficam “cegos”, sem saber o que dão aos cavalos antes das corridas,
- Dos animais que devem ser respeitados como indivíduos e não apenas como máquinas a serem dopados,
- Da longevidade dos animais, que “medicados” vão além de suas capacidades físicas,
- Do Jockey Clube de Sorocaba que não fica com a “bunda exposta”, e longe da “contravenção”,
- De mais gente ganhando corridas, o que significa mais gente entrando nas corridas de cavalos QM.
Não temos a menor dúvida que NÃO TEMOS NADA A PERDER com a atitude e vamos ganhar como seres humanos, que amam o CAVALO e que desfrutam de uma atividade prazerosa e que querem a continuidade deste hobby que nos livra do stress do dia-a-dia, sem estarmos com “rabo preso” a nada e a ninguém”.
O turfe sem doping é mais saudável para cavalos e profissionais, é mais justo, pois premia quem melhora a genética e a criação. Além disso, permite que os melhores animais, criadores e treinadores sejam premiados pelo seu real desempenho, sem máscaras.
Não existe a menor dúvida de que o Turfe livre das drogas é um bom começo para popularizar as corridas, mostrar transparência, critérios claros, ambiente saudável e nos afastará de vez das cenas desagradáveis com animais medicados.
Abaixo, carta atualizadíssima enviada a todos treinadores, proprietários e criadores do Cavalo de Corrida, pelo criador número 1 dos Estados Unidos nos últimos anos, e proprietário do Hipódromo de Los Alamitos, demonstrando claramente que o caminho para se obter algo positivo, é com coragem e TOLERÂNCIA ZERO.
A tradução está no fim.
May 2015
Horse Owners, Trainers & Nominators to Races at Los Alamitos Race Course;
The El Primero and La Primera Derby Trials were, as announced as of December 2014, the first to utilize post-race hair testing by the University of California, Davis Kenneth L. Maddy Laboratory of all the presumed qualifiers. All were negative for Clenbuterol with the exception of Runaway Fire, owned by San Gregorio Racing Stables, Inc. and World Champion Racing Stables, LLC. This horse was given a non-time and the eleventh fastest horse was advanced to the finals.
It is interesting to compare “bubble” times (the tenth qualifying time) for the past three years for the two races. The La Primera “bubble” was .37 to .43 seconds slower in 2015 than 2014 and 2013. The El Primero was .16 to .23 slower in 2015. One might consider this “the Clenbuterol effect.”
Trainers mostly concur that horses cannot compete at a track in New Mexico, Texas, Oklahoma, etc. without Clenbuterol and its analogues. Until other racing states address this problem seriously, Los Alamitos Race Course will stand alone and a truly national circuit will not exist.
AQHA’s challenge finals are scheduled at Los Alamitos Race Course in 2016. If a solution to Clenbuterol use is not in hand by early 2016, it is unlikely that regional qualifiers will come to California and be submitted to pre-race hair testing. This would be an acknowledgement that Quarter Horse racing is dependent on performance enhancing drugs similar to Major League Baseball ten years ago.
We are on the wrong side of history in dealing with this problem. Baseball, cycling, body building, and other sports were reluctant to ban and effectively test for these substances, but were ultimately forced by scandals and public and governmental pressure to do so.
We do not have all the answers on performance enhancing drugs, but we do know that during the past five years Clenbuterol, Albuterol, and Zilpaterol emerged in a major way. In self-defense, even well-established trainers have become part of the problem. Techniques evolved, which made the usual blood testing largely ineffective. The use of “off-label” Clenbuterol also became common place.
Trainers have made inquiries about voluntary hair testing on horses sent to California from jurisdictions with more permissive regulations or lack of effective testing. Dr. Rick Arthur, Equine Medical Director for the CHRB, has an established program for hair testing from the University of California, Davis Kenneth L. Maddy Laboratory with hair obtained by an authorized track veterinarian at Los Alamitos for a blanket fee of $400. This can only be done after the subject horse has arrived at Los Alamitos Race Course. There will be no penalties involved for owners or trainers for a positive test, although entry will not be accepted until a negative test is obtained.
We urge AQHA and quarter horse racing states to join us in hair follicle testing and rigid enforcement to save the sport that we all love.
Edward C. Allred
Owner & CEO, Los Alamitos Race Course
TRADUÇÃO
Maio 2015
Proprietários, treinadores e Agentes de todas as raças que correm em Los Alamitos Race Course;
As classificatórias do El Primero e La Primera Derby forram, conforme anunciado em dezembro de 2014, o primeiro momento a utilizar-se de teste do cabelo após a corrida de todos os qualificados para as finais, feitos pela Universidade da Califórnia, Laboratório Davis Kenneth L. Maddy . Todos deram negativos para Clenbuterol com exceção de Runaway Fire, Este cavalo foi desclassificado e o décimo primeiro tempo passou as finais.
É interessante comparar os tempos dos 10 qualificados durante os últimos três anos para as duas corridas. O da La Primra foi 0,37 – 0,43 segundos mais lento em 2015, do que em 2014 e 2013. O El Primero foi 0,16 – 0,23 mais lento em 2015. Pode-se considerar este “o efeito Clenbuterol.”
Treinadores na maior parte concordam que os cavalos não podem competir nas pistas do Novo México, Texas, Oklahoma, etc., sem o Clenbuterol e seus análogos. Porém, até os outros estados não resolverem este sério problema, Los Alamitos Race Course vai ficar sozinho e não vai existir um circuito verdadeiramente nacional.
As finais do Challenge da AQHA estão programadas em Los Alamitos Race Course para 2016. Se uma solução para uso Clenbuterol não for adotada até o início de 2016, é pouco provável que os qualificados regionais venham para a Califórnia e sejam submetidos a pré-teste de cabelo para a corrida.
Estamos no lado errado da história em lidar com este problema. Beisebol, ciclismo, musculação e outros esportes estavam relutantes em proibir e efetivamente testar para estas substâncias, mas foram finalmente forçados por escândalos e pressão da opinião pública e governamental para fazê-lo.
Não temos todas as respostas sobre o que as drogas melhoram no desempenho, mas sabemos que, durante os últimos cinco anos Clenbuterol, Albuterol, e Zilpaterol surgiu de uma forma significativa. Técnicas evoluíram, o que fez que os exames de sangue como se costumavam fazer os testes de doping ficaram ineficazes. O uso de Clenbuterol tornou-se lugar comum.
Treinadores fizeram perguntas sobre o teste voluntário de cabelo em cavalos enviados para a Califórnia a partir de estados com os regulamentos mais permissiveis ou com falta de testes eficazes. O Dr. Rick Arthur, tem um programa estabelecido para o teste de cabelo da Universidade da Califórnia, Davis Kenneth L. Maddy. O cabelo será colhido por um veterinário autorizado, que fará o teste em Los Alamitos pela taxa de US $ 400. Isso só pode ser feito depois que o cavalo chegar a Los Alamitos Race Course. Não haverá penalidades envolvidas para proprietários ou treinadores caso o teste dê positivo, embora a inscrição deste animal só será aceita quando o teste der negativo.
Convidamos a AQHA e os estados que promovem corridas de cavalos quarto de Milha para se juntar a nós nos testes meticulosos e na aplicação rígida do DRUGS FREE para salvar o esporte que todos nós amamos.
Edward C. Allred
Proprietário & CEO, Los Alamitos Race Course