Na semana passada uma revolta correu nas redes sociais entre os proprietários e carreristas Paraguaios: um “malandro” ganhou um Torneio com um cavalo fora dos padrões da chamada do torneio.

Este torneio foi realizado na cidade de “Pilar”, no Hipódromo Rincon Paraíso: “Torneo Internacional”. A chamada era para animais de 2 anos, porém, segundo os comentários “HOUVE FRAUDE” e entrou um cavalo de 4 anos (2011) entre os cavalos de 2 anos.

Situações como esta só servem para “denegrir” nosso esporte, mas este é um fato que deve ser evitado a todo custo, mesmo sabendo que o ser humano é um “bicho mal” e fará de tudo para ganhar, mesmo que seja com fraude.

Recentemente ouvimos sobre a delegação russa nas Olimpíadas, caso de doping.

Nos Estados Unidos, a luta contra o doping nas corridas de Quarto de Milha está num capítulo avançadíssimo. Ninguém mais lá aceita correr “contra os medicamentos”.

Toda a comunidade SÉRIA de corridas nos Estados Unidos, quer transparência e legalidade nas disputas. O exame antidoping que era feito com urina, passou a ser feito pelo sangue e hoje é feito com “pelo”. O exame antidoping com o pelo, indica tudo o que o cavalo tomou de drogas na sua vida.

As pessoas querem disputar com chances iguais entre todos. De forma lícita, honesta.

Que vença o que cria melhor, o que treina melhor, o que mais investe, o de melhor pedigree e não aquele que mais gasta em “veneno”, em remédio, em drogas.

A droga é ILÍCITA, é CONTRAVENÇÃO.

Se nós não queremos nossos familiares com drogas, porque permitimos que nossos cavalos sejam dopados? Só se for por uma VITÓRIA A QUALQUER CUSTO.

O doping ou qualquer outra ação de favorecimento ilegal são prejudiciais ao negócio, às corridas, ao esporte.

Assusta quem quer participar. Encarecem o esporte que já é caro. Engana os honestos e afasta os que querem uma competição limpa.

Mata nossos cavalos.

Quem sabe o que foi dado aos nossos cavalos?

Já vi muitos amigos meus pararem no esporte, desistirem da corrida porque ficou “caro correr”. Gastava muito com veterinário e nem sabia o que davam a seu cavalo. Desistiu! Um a menos.

Felizmente o Jockey Club de Sorocaba, através da pressão dos bons criadores, “acordou”. Em 2016, todas as corridas neste hipódromo serão com exame antidoping, exceto 2 corridas, o Brazilian Futurity e o Megarace.

Para 2017 seremos com certeza 100% antidoping, afinal está muito fácil para dar este passo, já que estas duas provas, acontecem exatamente nas datas dos leilões dos dois dirigentes mais importantes da entidade e por esta razão, eles não dependem de ninguém para definitivamente acabar com as drogas em Sorocaba.

O GP Brazilian Futurity, acontece no dia do Leilão do Presidente do Jockey Club de Sorocaba – Dr. Érico Braga e o GP Megarace, acontece no dia do Leilão do Presidente do Centro Hípico D’Oeste e maior acionista – Jonatas Dantas.

É por isso que 2017 teremos 100% de ANTIDOPING. Acaba as drogas! Vencerá o melhor criado, o melhor treinado, o melhor pedigree.

Parabéns a todos nós que lutamos pela TRANSPARÊNCIA, pela corrida limpa e honesta, mostrando para todos que podem vir para o Jockey Club de Sorocaba e competir honestamente, com a alegria que o esporte oferece.

A fraude ocorrida no Paraguai é triste. Um torneio com 7 cavalos, muito jogo e um destes cavalos tem 4 anos e disputa com os de 2 anos. Injusto!

O vencedor levou o dinheiro, mas está acabado para as corridas. Perdeu os parceiros e a credibilidade.

Todos querem um TURFE SÉRIO.

O “esporte dos reis”, não pode ter participação de pessoas que não são “reis” no sentido mais nobre da palavra.

Viva o Jockey Club de Sorocaba.

Viva as corridas 100% Antidoping. DRUGS FREE!

Mensagem recebida do Guy Peixoto, grande criador e dono do Super Garanhão SEPARATIST, além do consagrado TRES SEIS!

“Mauro espero que em 2017 todas as provas no Jockey de Sorocaba sejam com antidoping.
Meus animais para 2016 tambem estao inscritos em Sorocaba apenas nas provas com antidoping .
Quero parabenizar novamente voce por continuar lutando contra o crime constante contra os animais que amamos”

Neste sábado dia 08 de agosto de 2015, tivemos corridas em Sorocaba, o GRANDE PREMIO SÀO PAULO – I TRÍPLICE – PROVA DE GRUPO 1, o Torneio Especial Antônio Nave Neto, e um Páreo Especial.

O Torneio Especial, reuniu animais só até 90 de índice de velocidade, e o GRANDE PREMIO SÀO PAULO, os 9 melhores potros em atividade em Sorocaba, prontos para correr esta prova.

Resumo, na prova de GRUPO 1 o melhor tempo foi 16,763s. No Torneio com cavalos até 90, e no páreo comum, tiveram 10, isso mesmo DEZ cavalos com tempos menores que os 16,763s das classificatórias mais importantes da tarde, o GP SÀO PAULO.

Um amigo do Sul, me diz: “Mauro, os cavalos do GP SÃO PAULO são fracos… os dos torneios marcaram melhor que eles”.

Difícil explicar que o GP SÀO PAULO é com ANTIDOPING e os outros páreos LIVRE.

Ontem recebi a notícia de um cliente, que comprou dois animais de nossa criação para correr este ano, que o machinho WINTER VERDE havia morrido no Jockey, e ele não sabia o que havia acontecido, já que vive em outro país e deixou estes animais em treinamento no Jockey Clube de Sorocaba.

A notícia de hoje é pior, a feminha também veio a falecer.

Fico estarrecido com a incompetência de profissionais que fazem algo ao qual não são qualificados para fazer.

Sempre ouvi, em qualquer treinamento empresarial, que o problema é ter trabalhando contigo o “burro com iniciativa”. Quem é o “burro com iniciativa”? É aquele que não sabe, e não precisa saber, mas acha que sabe e toma a iniciativa de fazer.

Alguns treinadores viram “mestres em alquimia”, desenvolvendo medicamentos para aplicar nos cavalos, achando que esta é a solução para correrem mais, virarem mais no tambor, ou oferecerem mais resistência. Papo furado. O que faz um cavalo correr é GENÉTICA, CRIAÇÃO E TREINAMENTO.

Estes remédios são indicados por quem acha que sabe, e aplicados por quem acredita nestes que dizem que sabem.

É impressionante como aplicam em seus pupilos substancias que nem sabem o que são, mas foram indicadas e recomendadas. Os “mais inteligentes”, não se arriscam em aplicar medicamentos por conta própria, preferem remédios recomendados pelos veterinários. Chegam ao cúmulo de receberem uma seringa, sem nenhuma identificação do que tem lá dentro e aplicam nos cavalos.

O resultado é sempre este… a morte dos animais, que não são máquinas. São seres vivos, e devem ser respeitados.

A tristeza é grande. Vi estes bichinhos nascer. Idealizei os cruzamentos, conheço o potencial. Sinto-os sempre como meus… Este ano, já havia acontecido isso com um outro cavalo criado por nós, e quase morri junto, quando o treinador que cuidava dele, me confidencializou? “acertei o remédio”… o cavalo morreu?

Mesmo sem estarem medicados, ainda correm o risco de morrer, por participarem de um esporte de alta performance, imagine então com remédios clandestinos e sem critério… pode abrir a cova.

Ainda bem que ano que vem só duas provas serão sem antidoping, o BRAZILIAN e o MEGARACE, as outras todas corridas serão com antidoping.

Nós só vamos correr antidoping. Isto é turfe justo, limpo e respeitando os atletas, que são os mais importantes de nosso negócio.

A comissão de corridas do Novo México, nos Estados Unidos, onde acontecem algumas das principais corridas do Quarto de Milha do Mundo no Hipódromo de RUIDOSO DOWNS baniu definitivamente o CLENBUTEROL, um bronco dilatador que funciona como doping para os cavalos de corridas.

Em RUIDOSO DOWNS ocorre o RAINBOW FUTURITY, o RUIDOSO FUTURITY e o ALL AMERICAN FUTURITY.

Mais uma vez o VISTA VERDE continua sua luta contra o doping a favor do Turfe sem drogas, o DRUGS FREE.

Esta é a melhor forma de selecionar bons cavalos de corridas, pelo pedigree e criação, e não pelos remédios que tomam.