junho 07, 2019 Por Haras Vista Verde

Anunciado resultado oficial do Challenge e do Torneio Início

Tivemos a coragem de combater no Jockey Club de Sorocaba os inadimplentes, proibindo-os de correr, para manter a gestão financeira do Jockey em condição administrável, e o pagamento dos prêmios em dia.

Desde o início de nosso mandado estabelecemos as regras de antidopagem, claras e objetivas. Instruímos todos os treinadores com palestras e publicações, buscando sempre as corridas em igualdade de condições e o bem-estar animal.

Mesmo assim, num intuito “orientativo”, fizemos uma ÚLTIMA anistia aos treinadores, no início deste ano. Começaram todos de ZERO e orientados.

Infelizmente o animal, HABIBI SEIS AD, segundo colocado no GP Torneio Início e INVICTUS BEDUINO, primeiro colocado no Grande Prêmio da AQHA tiveram amostras enviadas ao Laboratório UC Davis – Califórnia, (não por sorteio, e sim por terem feito segundo e primeiro lugares respectivamente, cada um num Grande Prêmio com bolsa de R$ 250.000,00),  o resultado foi positivo para uma substância “BANIDA” DO ESPORTE.

Seus proprietários, usaram a prerrogativa em solicitar contraprova, pedindo porém, que esta fosse feita no Laboratório do Texas. A Comissão de Corridas negou a solicitação, já que o Laboratório da UC DAVIS na Califórnia, é dos ÚNICOS 5 laboratórios do mundo a ser reconhecido pela IFHA – Internacional Federation of Horseracing Authorities.

A Diretoria foi consultada e após a autorização do Laboratório UC Davis e conversas com a AQHA, autorizou a realização no Laboratório do TEXAS, sendo este o solicitado pelos interessados para a contraprova. Ontem FOI CONFIRMADO O USO DE SUBSTÂNCIA BANIDA, também na contraprova e também pelo Laboratório do TEXAS. Substância BANIDA, não pode ser usada em nenhuma dosagem.

Uma pena, pois com certeza medicamentos dados sem interesse de doping, porém proibidos. Mesmo assim um dos proprietários, ao invés de “tocar a bola pra frente”, já que o uso de substância proibida foi constatada, vem ofendendo a idoneidade da Diretoria e da Comissão de Corridas, como se ele, QUE USOU SUBSTÂNCIA PROIBIDA, fosse o certo, e o JOCKEY CLUB DE SOROCABA através de sua Comissão de Corridas e Diretoria, fosse o errado.

Fomos atacados neste último ano e meio. Não tivemos medo de fazer o que é certo para a entidade. Impossível agradar a todos.

Todos os Diretores de nossa entidade são empresários, pessoas de bem, sérios e competentes criadores, e os membros da Comissão de Corridas: Gente séria, com uma vida dedicada ao cavalo, reputação respeitada por todos aqueles que os conhecem.

Assim a vida segue…

 

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junho 02, 2019 Por Haras Vista Verde

Trufe na Argentina, seriedade no antidoping

Você deve saber que o turfe de PSI na Argentina é o mais importante da América do Sul.
Um dos importantes motivos é o controle antidoping. Veja matéria do fim de semana:

doping argResumo:
1-doping aparece em qualquer lugar sério
2- um mês quase para divulgar o resultado.
3- lá sequer se divulga a substância.

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outubro 21, 2018 Por Haras Vista Verde

Resolução da Comissão de Corridas muda resultados por conta de exames positivos

RESOLUÇÃO – 21/2018 – Jockey Club de Sorocaba.
Reunião da Comissão de Corridas em 16 de outubro de 2018.
1. A vista do resultado positivo para doping (Grupo I) das amostras dos animais GRANITA CARTEL e FLY FOAL SEIS, ambos corridos na reunião 14/2018 – dia 15/09/2018, com base no Art. 163 do Código Nacional de Corridas adaptado pelo Apêndice do Jockey Club de Sorocaba, a Comissão de Corridas desclassificou os animais, e o Resultado final do GP TAÇA DE PRATA ficou assim:

Primeiro colocado ZOE VISTA, Segundo colocado FORA DE ALCANCE HBR, Terceiro colocado SACRED KIS e Quarto colocado ITAUBA GOLD.

ZOE VISTA AAAT 104 – É de criação do Haras Vista Verde e de propriedade de Beto Abdalla.

É filha de JESS LOUISIANA BLUE x ELEVETED DISRUTION, por WALK THRU FIRE.

Ainda na mesma Resolução, a vista do resultado positivo para doping (Grupo I) da amostra do animal FERONIO DARING HBR da reunião 15/2018 – dia 29/09/2018, foram desclassificados este animal e o outro de mesma propriedade FEITICEIRA TIME HBR com isto o Páreo Especial passou a ter a seguinte ordem de chegada:

Primeiro colocado NEW SECRETS, Segundo colocado ZAYAT VERDE, Terceiro colocado FRAGATA SPECIAL HBR, Quarto colocado JAMIE LEE JESS e Quinto colocado CABBIE JET HMJ.

O vencedor NEW SECRETS é filho de NO SECRETS HERE, garanhão Líder das Estatísticas 2017 em número de vitórias e ganhador do ABQM AWARDS.

O segundo colocado é de criação do HARAS VISTA VERDE e de propriedade de CELSO ALCÂNTARA.

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junho 27, 2014 Por Haras Vista Verde

Coragem e determinação

Se eu pudesse dar minha modesta opinião, não cederia a todas as imposições da FIFA e não realizaria a COPA DO MUNDO no BRASIL, já que nosso país tem outras prioridades.

Porém, nosso governo é populista e futebol é a paixão nacional. Tomaram uma atitude totalmente irracional, e “brigaram”  para conseguir que a COPA acontecesse no Brasil.

Um dos poucos exemplos da catástrofe da decisão foi o dia 12 de junho na abertura da COPA em que a prefeitura de São Paulo (PT) decretou feriado em São Paulo. Perfeito seu prefeito (desculpe o trocadilho), em pleno dia 12 de junho São Paulo (uma das maiores cidades do mundo) parou “p´rá ver a banda passar”, ou melhor, para ver a abertura do mundial. Quem pagou a conta? Novamente nós. O povo, os empresários. Minha empresa não trabalhou no dia 12 de junho, mas meus funcionários receberam por este dia não trabalhado. O governo recebeu este dia. Não nos deram nenhum desconto nos impostos, nem no IPTU, nem no IPVA (municipais), nem nos impostos sobre a folha de pagamento.

São Paulo parou. Funcionários pararam. As lojas venderam quase nada, mas pagamos o dia de todos os funcionários, inclusive os funcionários do governo, através de nossos  impostos. Parece piada, mas é a pura verdade. Qualquer país sério do mundo, qualquer governante consciente, não tem como justificar o ato de PARAR uma metrópole como São Paulo, com quase 11 milhões de habitantes por causa do “trânsito” que poderia acontecer com a ida de 68 mil torcedores ao Itaquerão.

Porém nós temos que cumprir. Quem não está feliz que se mude! Se você não concorda, por exemplo, com o rodízio de automóveis em São Paulo, nada pode fazer… ou troca de cidade, ou toma multa, ou respeita o rodízio. O mesmo ocorre com a COPA DO MUNDO e com o país da paixão pelo futebol e do pouco compromisso com a produtividade, o crescimento, a geração de riqueza para o povo!

Feito meu desabafo sobre a COPA DO MUNDO e as decisões de nossos dirigentes, não posso deixar de louvar a FIFA, pela decisão tomada ontem.

Cada vez fico mais impressionado com a entidade. Ela sabe fazer festa. Sabe se impor. Não se dobrou ao governo brasileiro. E ontem tomou uma decisão que me impressionou positivamente: Suspendeu o jogador Luiz Soares por 9 jogos, 4 meses proibido de ir aos estádios e com uma multa de quase R$ 250.000. Sabe porque a FIFA fez isso? Para salvaguardar o que tem de mais precioso: a credibilidade!

Mordida de Luiz Soares na foto da sporttv.globo.com

Mordida de Luiz Soares na foto da sporttv.globo.com

Imaginem a pressão que a FIFA está sofrendo do Uruguai, dos Uruguaios. Imaginem se o próximo jogo do Uruguai fosse contra o Brasil? O papo seria que suspenderam o “mordedor”  para ajudar o Brasil (já estão falando isso), mas não… suspenderam o imprudente jogador, porque ele infringiu normas de esportividade, deu mau exemplo a milhões de pessoas que o assistem, o invejam, o admiram.

Coragem e determinação da FIFA é o que falta a muitos dirigentes, governantes, presidentes. Coragem de tomar a decisão certa, doa a quem doer. Decisão de coragem.

John Kennedy assim falou: “Não posso lhe dar a fórmula do sucesso, mas a do fracasso é querer agradar a todo mundo”

Assim funciona tudo neste mundo… quando você quer agradar a todos, não agrada ninguém, e o pior, toma atitudes erradas como líder. A FIFA não quis agradar ninguém, e sim manter a seriedade de seu negócio, não permitindo que o vilão se tornasse “coitadinho”. As entrevistas de seus companheiros são lastimáveis: “coisas do jogo… outros fizeram pior..” O que há de pior do que usar uma tática antidesportiva para se tirar proveito? Isto não é garra uruguaia… isto é doentio e precisa ser tratado… Não é sua primeira vez.

Está chegando a hora de tomarmos decisões grandes, desta natureza também no cavalo… Aquele treinador que dopa um cavalo, numa prova antidoping, não é coitadinho, independente de quem seja o cavalo, ele é antidesportista. Quer se aproveitar de algo proibido para levar vantagem. Isso é falta de caráter, é malandragem é picaretagem. É vontade de ganhar sendo malandro, hahaha…

Imaginem então as provas que são “cara limpa”, sem controle antidoping… deve ganhar aquele que tem o melhor pedigree, ou aquele que sabe dopar melhor?

 

Nilson Genovesi, leiloeiro rural e talvez a pessoa que mais entende de corridas no Brasil, já que nasceu no Jockey, sempre viveu cavalos de corrida. Participou de pencas e desafios no Brasil inteiro, vende todos os principais cavalos de corrida do Brasil, sejam PSI ou Quarto de Milha, se manifestou ontem da seguinte forma sobre a CAMPANHA A FAVOR DO CAVALO:

“Amigos,

            Demorei um pouco para me manifestar. Isso porque é difícil formar uma opinião absoluta sobre o assunto. Temos nossas condições regionais, nossas tradições e a imperiosa necessidade de manter economicamente viável a instituição Jockey Club de Sorocaba. Então, ainda ponderando muito sobre o prazo para a implantação de medidas visando o que está proposto, envio uma recente decisão das autoridades britânicas a respeito de uso de medicamentos em seus cavalos de corrida. No caso, anabolizantes. Vejam a extensão da decisão, o rigor.

            O que sei é que, em algum momento, deveremos ir por esse caminho.

            Abraços,

             Nilsinho Genovesi”

Abaixo coloco a decisão (traduzida) das autoridades britânicas, que o Nilsinho menciona acima…

HORSERACING AUTHORITY APRESENTA POLÍTICA DE TOLERÂNCIA ZERO

O Horseracing Authority britânica revelou ontem o seu avançado estudo, de tolerância zero na política de esteroides anabolizantes. Os elementos principais da política é que não deve ser administrado esteroides anabolizantes num cavalo em qualquer ponto de sua vida, e todos os cavalos serão sujeitos a testes a qualquer momento, independentemente da localização física, uma vez registrado no Weatherbys. Todos os cavalos de raça britânica devem ser registrados no Weatherbys dentro de 12 meses após o nascimento. Qualquer teste cavalo positivo para esteroides anabolizantes ele será banido do treinamento por 12 meses, e da competição por 14 meses na Grã-Bretanha. Cavalos importados devem estar registrados no Weatherbys dentro de seis meses após a chegada, acompanhado por um atestado que mostra nenhuma evidência de administração de esteroides anabolizantes. Cavalos importados da Irlanda, França e Alemanha, que passaram 12 meses sob as suas políticas equivalentes serão isentos deste requisito, e os corredores desses países serão tratados como corredores britânicos e serão testados de acordo com a política de testes padrão. Todos os outros corredores estrangeiros devem estar na Grã-Bretanha, no mínimo com 14 dias de antecedência para facilitar a amostragem pós-chegada e análise.
A nova política da BHA, que se destina a ser implementada em 01 de janeiro de 2015, é o resultado de um projeto iniciado em 2013, que incluiu uma extensa pesquisa científica e consulta, a toda indústria de corrida, incluindo leiloeiras, organizações de veterinários, especialistas científicos e instituições de bem-estar animal. A literatura científica relacionada com o uso terapêutico de esteroides anabolizantes, os possíveis efeitos de melhoria de desempenho e métodos de detecção também foram revisados. O projeto teve como objetivo, não só aderir, mas também estabelecer que todas as corridas britânicas devem exceder sempre que possível, os padrões mínimos internacionais sobre o uso de esteroides estabelecido pela Federação Internacional de Autoridades nas corridas de cavalos. As normas mínimas desta Federação afirmaram que os esteroides anabolizantes não têm lugar em corridas de cavalos e não deve ser permitido dentro e fora de competição.

O Executivo Chefe da BHA Paulo Bittar disse: “A necessidade de uma posição internacional que estabelece padrões sobre o uso de esteroides anabolizantes em corridas de cavalos resultou na posição adotada pelo IFHA. A conquista da política de tolerância zero anunciada hoje, que excede o padrão mínimo internacional, tem o objetivo de assegurar que as corridas britânicas continuem na vanguarda da luta contra um problema que está entre as maiores ameaças enfrentadas por qualquer esporte mundial “.
Bittar acrescentou: “Esta posição, destina-se a garantir que a indústria, as corridas e o público apostador, poderão ter certeza de que todas os cavalos que correm em solo britânico o fazem em condições equitativas. Espera-se também que este seja mais um passo para a harmonização global através do esporte, e que o papel de liderança que a BHA adotou nesta questão possa resultar em outras nações que ainda não adotaram os padrões mínimos. Nossa política anterior que já cumpria os requisitos mínimos, e o anúncio de hoje vai mais longe, garantindo que a corrida em solo britânico mantenha sua posição preeminente em relação a como o uso de drogas é regulado dentro do esporte. Depois de difíceis 16 meses, como resultado das ações já tomadas por vários países, o esporte a nível mundial está agora em um lugar muito melhor quando se trata da regulação dos esteroides anabolizantes. “

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