“Você não vai consertar o mundo!”, afirmam pra mim os mais próximos… Eles tem razão, mas pelo menos vamos fazer a nossa parte.

Não sou politicamente correto, e falo o que penso, o que as vezes gera algum desconforto a alguns conhecidos, que passam a não gostar do que falo. Afirmo que político corrupto não é ladrão, é assassino, pois ele “rouba” dinheiro que iria para estradas, e surgem buracos que matam. Rouba dinheiro que iriam para hospitais e muitos morrem nas filas ou por não ser atendido, rouba dinheiro de merenda escolar… tem coisa mais criminosa?

Aprendi muito com a seriedade e retidão de meu filho!

A corrida de cavalo pode ser um esporte, ou pode ser um negócio, onde um quer tirar dinheiro do outro. Escolhi criar pelo esporte, já que aprendi desde cedo que a forma de se ganhar dinheiro e só uma: TRABALHANDO e ponto!

Como esporte NÃO PODE HAVER DOPING, caso contrário não vence o melhor, e sim aquele que foi melhor medicado.

Estou feliz que a Revista VEJA desta semana, trás nas páginas amarelas o Presidente da Federação Internacional de Atletismo, que está no Rio de Janeiro, acompanhando as Olimpíadas, o maior evento esportivo do mundo, evento que defende o FAIR PLAY (ou seja o JOGO JUSTO, JOGO LIMPO), e eles continuam na constante batalha pela vitória do melhor, para banir os que só competem medicados, os que querem levar vantagem em tudo, os malandros, os que não sabem jogar o jogo do FAIR PLAY e do DRUGS FREE. Isto me serve de mais inspiração ainda:

São anos que batalho por esta filosofia: o doping é prejudicial em todos os sentidos:

• Tira o foco do esporte
• Custa mais caro
• Mascara o cavalo ruim
• Desestimula o investimento em genética
• Cria uma sensação de “máfia” nas corridas, evitando a entrada de novos,
• Motiva trazer a família e nossos filhos, que tanto ensinamos os malefícios das drogas
• Prejudica fisicamente o cavalo, motivo maior de nossa criação
• e muitos outros pontos negativos

Participei de reuniões na ABQM, na AQHA, em Los Alamitos, em Oklahoma, sempre defendendo o DRUGS FREE, o turfe livre das drogas.

Graças a D’us, alguns bons e consciente criadores do Brasil me acompanharam nesta luta, e estamos caminhando positivamente neste sentido.

Lembro-me que uma vez me falaram: “OK, você quer antidoping? Com isso as finais serão 15 dias depois das classificatórias e vamos começar no dia do seu leilão, no Grande Prêmio Torneio Início, e ano a ano, colocamos mais um Grande Prêmio no antidoping”.

Deu certo: Em 2017, apenas o MEGARACE será sem antidoping, TODAS AS OUTRAS PROVAS DE SOROCABA SERÃO COM ANTIDOPING.

Nós do Haras Vista Verde só corremos com antidoping.

Depois que todas as provas forem com antidoping, continuaremos o estudo e o esforço para que a criação toda seja no antidoping, no DRUGS FREE, que nenhum cavalo tome nenhum medicamento de crescimento artificial, com exames que descubram o que o cavalo tomou na vida inteira…

A luta está começando, mas tenho certeza que estamos no caminho certo!