O controle de drogas proibidas tem que ser prioridade
Queremos iniciar este post com uma pequena estória.
Numa cidade tipo Sorocaba, havia um time de futebol que era tudo para a cidade.
Movimentava o dinheiro que circulava, motivava os habitantes, seu treinador era idolatrado. A cidade vivia de seu time.
Chegou o dia da final, e um empate lhe servia. No último minuto, seu melhor jogador põe a mão na bola dentro da área. Pênalti! O time perdeu e foi rebaixado.
Milhares de reclamações: “A cidade vai quebrar”, “O treinador vai embora”, “não é justo”, ”não deveria ter dado o pênalti”. “O juiz vai prejudicar toda uma cidade”.
A resposta foi clara e objetiva: “Não foi o juiz que criou a situação, ele apenas cumpriu a regra”.
O mesmo ocorre na nossa vida cotidiana. Se estacionarmos em lugar proibido, é MULTA.
Na reincidência, perdemos a carta, mesmo se dependemos dela para trabalhar.
Não foi o guarda de trânsito quem criou a situação, foi quem estacionou em local proibido.
Chegando ao Jockey: “A Diretoria não tem nada a ver com decisões da COMISSÃO DE CORRIDAS, que é soberana, e esta comissão apenas cumpre o que está nas regras”.
Se um treinador é suspenso, não é a COMISSÃO DE CORRIDAS que criou a situação, foi o treinador, a comissão apenas cumpre o que está na regra.
Se um treinador, por conta da suspensão, não pode ir à raia treinar seus animais, não foi a COMISSÃO que criou a situação.
Se ele for “pego” na raia enquanto está suspenso, terá a pena aumentada, não porque a COMISSÃO DE CORRIDAS quis e sim porque ele criou a situação e a comissão apenas julgou.
O Quarto de Milha conseguiu uma oportunidade única: PODER SE APRESENTAR NO HIPÓDROMO DE CIDADE JARDIM EM SÃO PAULO.
Lá estivemos em 06/05/18 para uma corrida. Fomos convidados. Temos que cumprir as regras da “casa”. Se não cumprirmos: fomos nós que criamos a situação.
A COMISSÃO DE CORRIDAS DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO, após reunião em 27 de maio, apresentou sua resolução.
O Jockey Club de Sorocaba tem que cumprir independente se concordamos ou não.
As resoluções de todos os Jockeys Clubs oficiais autorizados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-MAPA, devem ser atendidas por todos os seus congêneres, ou seja, uma resolução de um Jockey Club deve ser atendida pelos outros Jockeys Clubs oficiais regulamentados pelo MAPA, sob pena de perda da sua carta patente.
Decisão de COMISSÃO DE CORRIDAS se cumpre, por mais dor, chateação, desconforto que possa acarretar, porque a COMISSÃO DE CORRIDAS é soberana e apenas cumpre o que determina o CÓDIGO NACIONAL DE CORRIDAS. Ela não cria a
situação.
Existem diferenças entre as regras do Jockey Club de Sorocaba e o Jockey Club de São Paulo, como por exemplo, suspender o cavalo que a análise da amostra biológica mostrar presença de substância proibida.
Em São Paulo suspende-se o cavalo para que ele possa eliminar a substância proibida e voltar a correr em igualdade de condições com os demais.
Em Sorocaba, ainda não suspende o cavalo, mas já há estudos para que isto venha a acontecer na próxima temporada, buscando sempre o objetivo maior: A FELICIDADE.
Temos que ser objetivos, ou seja, CUMPRIR as regras. Toda subjetividade é motivo de questionamento.
A postura desde o início, da nova Diretoria do Jockey Club de Sorocaba, é a de buscar o TURFE ESPORTIVO, TRANSPARENTE, como forma de trazer FELICIDADE e atrair novos apaixonados, e não medirá esforços para que todas as regras sejam cumpridas.
Não tolera baderna nas dependências do Jockey. TOLERÂNCIA ZERO com o uso de drogas por gente e animais.
Busca exames cada vez mais eficazes para análises de todas as substâncias proibidas, para termos cada vez mais a lei do esporte: “QUE VENÇA O MELHOR”.
Ganhar utilizando-se de medicamentos proibidos é estelionato. “Engana” os apostadores. Nos Estados Unidos é caso de polícia. No Jockey, cuidarão para que proprietários, apostadores e frequentadores de nosso Jockey estejam protegidos.
Todos trabalhadores e colaboradores do Jockey vivem e sustentam suas famílias, movidos pelo entusiasmo dos proprietários e apostadores. A função do Jockey é protegê-los, para garantir o “ganha pão” dos profissionais e a sobrevivência da atividade.